O Diário de Anne Frank é bem capaz de
revirar o estômago de qualquer um! Mesmo aqueles que não leram o diário,
conhecem a história da menina judia que, junto com a sua família e outra,
passou dois anos escondida da fúria nazi – e conhecem o seu desfecho trágico.
O Diário
de Anne Frank é um daqueles livros que povoa o imaginário popular, sendo
debatido nas escolas e em palestras. Isto tudo, porque é realmente excepcional
e fabuloso! O Diário veio revelar ao
mundo o que fora, durante dois longos anos, o dia a dia de uma adolescente
condenada a uma voluntária auto-reclusão.
A meu ver, o resultado final do livro
é um retrato extraordinário de uma jovem que busca a sua identidade num dos
mais trágicos períodos da história da humanidade. Infelizmente, Anne e os
restantes foram descobertos e levados para campos de concentração. Anne Frank
acaba por morrer em Bergen-Bels a escassos dois meses do final da guerra e o pai,
o único sobrevivente, é quem publica o diário.
Assim, é por saber do horror por que Anne e os habitantes do
fatídico anexo passaram que ler o livro é uma tarefa um pouco complicada e
triste. No entanto, creio que é um exercício necessário para sentirmos um pouco
todo o sofrimento e angústia de milhões de judeus.
Em suma, o livro mostra-nos que não devemos
criticar aquilo que não temos e que devemos agradecer por aquilo que temos.
Esta á a lição mais importante a reter com o livro!
Sara
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