Existem
livros que nos “prendem” até à última palavra. O Diário de Anne Frank, é, sem dúvida, um deles. Fechada num anexo
secreto – no qual viviam a sua família, os Van Daan e Dussel – Anne escrevia no
seu diário as suas reflexões da vida e a sua conceção do mundo, durante o
período da Segunda Guerra Mundial. Atualmente, devido à trágica morte de Anne
Frank num campo de concentração, o livro - ao qual eu me rendi e, comigo,
milhares de pessoas – está disponível em dezenas de países.
A
meu ver, é extraordinária a capacidade de uma adolescente de doze, treze anos,
elaborar uma obra tão madura e adulta para a sua idade. Anne escrevia sobre a
natureza e sobre os seus sonhos de uma forma tão detalhada que suscita o
entusiasmo do leitor e provoca o seu envolvimento na história.
Além
disto, o encadeamento das peripécias que a jovem judia ia vivendo está muito
bem executado, tornando-se possível que o leitor entenda o que se ia passando
naquele anexo secreto.
No
que diz respeito à caracterização das personagens, submetemo-nos à descrição
que Anne apresenta, não nos sendo permitido tirar as nossas conclusões. No
entanto, e como não quero tirar crédito algum ao talento da jovem, é pouco
relevante que isso aconteça, dada a minúcia com que são descritas as
personagens.
Concluindo,
aconselho vivamente a leitura deste diário que evoca no leitor a sensibilidade
relativamente à importância da vida e do amor em viver, que Anne Frank tanto
tinha e, infelizmente, foi impedida de continuar a ter.
Ana Carolina
Adoro este livro =)!!!!
ResponderEliminarObg por fazerem o trabalho por mim
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