sexta-feira, 8 de abril de 2016

Apreciação crítica da obra “O Diário de Anne Frank”

Existem livros que nos “prendem” até à última palavra. O Diário de Anne Frank, é, sem dúvida, um deles. Fechada num anexo secreto – no qual viviam a sua família, os Van Daan e Dussel – Anne escrevia no seu diário as suas reflexões da vida e a sua conceção do mundo, durante o período da Segunda Guerra Mundial. Atualmente, devido à trágica morte de Anne Frank num campo de concentração, o livro - ao qual eu me rendi e, comigo, milhares de pessoas – está disponível em dezenas de países.
            A meu ver, é extraordinária a capacidade de uma adolescente de doze, treze anos, elaborar uma obra tão madura e adulta para a sua idade. Anne escrevia sobre a natureza e sobre os seus sonhos de uma forma tão detalhada que suscita o entusiasmo do leitor e provoca o seu envolvimento na história.
            Além disto, o encadeamento das peripécias que a jovem judia ia vivendo está muito bem executado, tornando-se possível que o leitor entenda o que se ia passando naquele anexo secreto.
            No que diz respeito à caracterização das personagens, submetemo-nos à descrição que Anne apresenta, não nos sendo permitido tirar as nossas conclusões. No entanto, e como não quero tirar crédito algum ao talento da jovem, é pouco relevante que isso aconteça, dada a minúcia com que são descritas as personagens.

            Concluindo, aconselho vivamente a leitura deste diário que evoca no leitor a sensibilidade relativamente à importância da vida e do amor em viver, que Anne Frank tanto tinha e, infelizmente, foi impedida de continuar a ter.

Ana Carolina

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