quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Cenário de correção 11.ºD




Grupo I

A atuação de Manuel de Sousa Coutinho revela um homem firme, decidido (“(…)e nós forçosamente havemos de sair antes de eles entrarem. Por isso é preciso já.” e pragmático (“Para a única parte para onde podemos ir: a casa não é minha… mas é tua, Madalena.). Além disso, D. Madalena refere-se às qualidades e ao mérito do marido (“Eles já te querem tão mal pelo mais que tu vales que eles, pelo teu saber (…)“; “(…)a superioridade do teu mérito!”) e refere as invejas que suscita (“(…) esses grandes fingem que [te] desprezam…  mas não é assim, o que eles têm é inveja!”).

 

D. Madalena tenta demover o marido de adotar uma atitude drástica (“Meu adorado esposo, não te deites a perder, não te arrebates.”), mas D. Manuel de Sousa Coutinho, movido pelo seu patriotismo, é irredutível: “(…) eles querem vir para aqui amanhã de manhã; e nós forçosamente havemos de sair antes de eles entrarem.”

 

A decisão de Manuel de Sousa Coutinho de incendiar o seu próprio palácio e de se mudar para o palácio de D. João de Portugal para não receber os governadores constitui não apenas uma atitude de revolta radical contra as autoridades de Lisboa, mas também um desafio ao destino (hybris), que culminará em catástrofe.

Grupo II

 

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