Grupo I
A atuação de Manuel de
Sousa Coutinho revela um homem firme, decidido (“(…)e nós forçosamente havemos
de sair antes de eles entrarem. Por isso é preciso já.” e pragmático (“Para a
única parte para onde podemos ir: a casa não é minha… mas é tua, Madalena.).
Além disso, D. Madalena refere-se às qualidades e ao mérito do marido (“Eles já
te querem tão mal pelo mais que tu vales que eles, pelo teu saber (…)“; “(…)a
superioridade do teu mérito!”) e refere as invejas que suscita (“(…) esses
grandes fingem que [te] desprezam… mas
não é assim, o que eles têm é inveja!”).
D. Madalena tenta demover
o marido de adotar uma atitude drástica (“Meu
adorado esposo, não te deites a perder, não te arrebates.”), mas D. Manuel
de Sousa Coutinho, movido pelo seu patriotismo, é irredutível: “(…) eles querem
vir para aqui amanhã de manhã; e nós forçosamente havemos de sair antes de eles
entrarem.”
A decisão de Manuel de
Sousa Coutinho de incendiar o seu próprio palácio e de se mudar para o palácio
de D. João de Portugal para não receber os governadores constitui não apenas uma
atitude de revolta radical contra as autoridades de Lisboa, mas também um
desafio ao destino (hybris), que culminará
em catástrofe.
Grupo II
Resposta livre
Sem comentários:
Enviar um comentário