quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Cenário de correção do teste do 10.ºE


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I


1.1. O título do texto significa que Úrano só foi descoberto na Era Moderna.
1.2. Um dos motivos por que ao longo de vários séculos não se tinha identificado Úrano como um planeta residiu no facto de este ser confundido com uma estrela.
1.3. Segundo o texto, William Herschel comprovou que Úrano era um planeta ao verificar que o ponto que via no espaço se movia lentamente.
1.4. A descoberta de Úrano constituiu uma enorme revelação em 1781 porque se compreendeu que o Sistema Solar era muito maior do que se pensava.
1.5. A expressão «Um mundo que recebe uma energia diminuta» (último parágrafo) refere-se a Úrano.
2. Este texto de divulgação científica tem um caráter expositivo, pois apresenta informação sobre um acontecimento científico. É escrito com objetividade, na medida em que privilegia os factos e apresenta de forma imparcial a descoberta do novo planeta, bem como o contexto e as consequências deste avanço científico. Além disso, dá conta de informação seletiva, porque se limita aos dados fundamentais dessa descoberta e das suas implicações.
II
1. O sujeito poético compara-se, no início (“Como”) e no fim de cada estrofe (“(…) assim morro eu!”), com alguém que sofre um desgosto amoroso. Apresentado de forma gradual e assumindo uma dimensão hiperbólica, esse desgosto é atribuído, na primeira estrofe, à circunstância de não ser correspondido; na segunda, ao caráter inevitável desse amor; na terceira, ao sofrimento que lhe é infligido, o qual roça a loucura; e, na quarta, ao facto de a dama amar alguém considerado inferior.
2. Ao comparar-se a um “quem”, a um “home”, o eu lírico apenas assume que morre por amor da sua “senhor”, não a acusando de ser ela a responsável nem manifestando hostilidade contra “(…) quem/ a nom valia nem a val” (presumivelmente, o marido).
3. 1. Nesta composição poética há diversas palavras pertencentes ao campo lexical de morte: o verbo morrer surge nas formas “morreu” (três ocorrências), “moir’eu” (quatro ocorrências), “foi morto por en” e “foi morto com pesar”.

3.2. Nesta cantiga de amor, assumida por uma voz masculina, verifica-se uma relação hierárquica, em que a mulher, perfeita e inalcançável, demonstra uma indiferença que provoca grande sofrimento (ou “coita”). Com efeito, os homens morrem às mãos destas mulheres inacessíveis: notem-se as formas verbais do verbo morrer no pretérito perfeito (“morreu”) e no presente (“moir’eu”), associadas, respetivamente, ao hipotético sofredor e ao eu lírico; já nas duas formas passivas (“foi morto por en” e “foi morto com pesar”), há uma responsabilização indireta das “senhor”. Além disso, dos versos “(…) quem a viu levar a quem/ a nom valia nem a val”, depreende-se que se trata de uma dama comprometida.
4. Na cozinha do “infançón” só há bebida quando alguém lha oferece (“se vinho gaar d’alguén”) e não há comida – por isso é que não atrai as moscas (cf. verso 13). Além disso, é a mais fria de toda a localidade, como se comprova nos versos “que tan fría casa non há / na hoste, de quantas i son.”

5.1. O eu poético declara, em tom irónico e hiperbólico, que a melhor sesta que fez foi em casa do “infançón”, visto que o lume não estava aceso e não havia moscas. A exagerada afirmação “tan bõa sesta non levei, / des aquel dia'n que nací” é uma hipérbole, enquanto o aparente elogio à frescura e à ausência de moscas mascara a falta de lume e a ausência de géneros alimentícios é uma ironia.

6. Nesta cantiga de escárnio ridiculariza-se um nobre pela sua pobreza ou avareza.

7.1. Resposta livre

III

1.1. apócope e síncope.

1.2. sonorização e palatalização.

1.3. síncope, crase e apócope.

1.4. sonorização.

1.5. metátese.

2. 1. estrato: B. latim

2.2. substrato: A. Vestígios celtas, fenícios, ibéricos e gregos

2. 3. superstrato: C. vestígios germânicos e árabes

3. As línguas românicas são o português, o galego, o castelhano, o catalão, o francês, o provençal, o italiano, o rético, o sardo e o romeno.

Imagem encontrada em http://www.astronomia-iniciacion.com/, em 9/12/2015.

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