quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Cenário de correção do teste do 10.º B


Grupo I

Ficha da Lontra3.jpg (450×320)

Grupo I

1.1.

a. A lontra só é estudada em Portugal a partir dos anos 80 do século XX.

b. Através de várias abordagens metodológicas, Pedro Beja investigou as populações da espécie no sudoeste alentejano e concluiu que é o acesso à água doce que condiciona a presença de comunidades em zonas costeiras

c. Teresa Sales-Luís estudou as lontras da bacia do Sado e verificou a dependência da espécie da água e de locais onde os animais se possam alimentar.

d. Margarida-Santos Reis e Nuno Pedroso concluíram na sua investigação que, ao contrário do que seria de prever, no nosso país, as comunidades de lontras instalam-se em lugares aparentemente inóspitos como as barragens.

e. Nuno Pedroso apurou no seu estudo que as condições ecológicas das lontras se alteram com a construção de uma barragem.

f. No doutoramento que desenvolveu em Portugal, Lorenzo Quaglietalla investigou os territórios e a atividade das lontras, chegando a conclusões sobre variáveis que os condicionam.

1.2.1. “a lontra e o seu comportamento nos seus habitats em Portugal”.

 

1.2.2. “em diferentes estudos científicos que abordam aspetos parcelares do problema”

 

1.2.3. “sustentar o que afirmam em trabalhos científicos.

 

1.2.4.  “problemas para os produtores de peixes dessas áreas.”

 

1.2.5. “em que não se pode viver”.

 

Grupo II

Texto A 

  1. O estado de espírito do sujeito poético é de sofrimento, pois a “senhor” nunca o amou e nunca o desejou. Pelo contrário, sempre lhe quis mal e desamparou-o. Em suma, vive um amor não correspondido pela sua amada, o que lhe provoca um conflito interior: por um lado, deseja vingar-se da “senhor” provocando-lhe todo o sofrimento que ela lhe causa; por outro lado, sabe que não consegue fugir ao sentimento de amor que o prende à amada.
  2. As orações condicionais que aparecem na primeira e terceira coblas associadas ao uso do pretérito imperfeito do modo conjuntivo (“se eu podesse”) remetem para o desejo de vingança (frustrado), o que vai contrastar com o uso do presente do verbo “poder” associado ao advérbio de negação “non” e à oração causal, na segunda e quarta coblas (“porque non posso”). De tal contraste resulta que o trovador não consegue fugir ao amor que sente pela “senhor”, apesar do seu desejo de vingança.
  3. As regras do amor cortês não permitem que o eu lírico se dirija diretamente à amada, daí o recurso ao verbo ousar no pretérito imperfeito do conjuntivo, sugerindo uma situação improvável. Seria um atrevimento e uma quebra do seu serviço de vassalagem à “senhor”.
  4. Nesta cantiga é satirizado um fidalgo (“Ricome”) que demonstra, através das suas compras, ou ser avarento ou estar a passar necessidades económicas, algo que não estaria em conformidade com a sua condição.

  1. Hipótese 1. Verifica-se a presença de antítese nas expressões contrastantes “muitas”/“duas”, “duas”/”ũa” e “cem”/“duas”/”ũa” (isto é, em vez de comprar muitas trutas, o “ricome“ compra apenas duas e, dessas, apenas cozinha uma); alegando que só as trutas pequenas são boas, compra duas – e mais, uma vez, apenas cozinha uma; e assim fica satisfeito (“riindo”), o que demonstra ou a sua avareza ou a falta de recursos financeiros.

Hipótese 2. Nesta composição poética existe alguma ironia na descrição do procedimento de um “ricome” avarento ou arruinado que camufla as suas verdadeiras intenções e se mostra satisfeito (“riindo”) quando compra “duas” trutas pequenas em vez de “muitas”/“duas”, alegando que só as pequenas são boas.



 

Grupo III

1.1. catena › cadeia

 (D) sonorização e epêntese.

 

1.2. seniore › senhor.

(B) palatalização e apócope.

 

1.3. vindicare › vingar

(A) síncope, sonorização e apócope.

 

1.4. multo › muito

 (D) vocalização.

 

1.5. rebelle › rebelde

 (B) dissimilação.

 





2.
Fenómeno
Designação
1. Língua indígena desaparecida como resultado do contacto com uma língua invasora. Conjunto de vestígios linguísticos deixados por essa língua naquela que se lhe sobrepôs. 
 
A. Substrato
2. Palavras que apresentam a mesma forma, apesar de terem étimos diferentes.
 
B. Palavras convergentes
3. Palavras que apresentam forma diferente, apesar de terem o mesmo étimo.
 
C. Palavras divergentes
4. Língua de invasores que desaparece no contacto com uma língua indígena. Conjunto de vestígios linguísticos deixados por essa língua na do território dominado.
 
D. Superstrato








Imagem retirada de http://naturlink.sapo.pt/ em 2/12/2015

Sem comentários:

Enviar um comentário