sábado, 4 de junho de 2016

Cenário de correção do teste de avaliação (10.ºD)




Grupo I

 

O sujeito poético mostra-se apaixonado e revela estar triste, saudoso e melancólico pela separação da amada. Finalmente, revela angústia por não saber se ela ainda o ama ou se já o esqueceu.

 

As interrogações (por exemplo “Agora que farão”) e as anáforas (a sucessão de interrogações iniciadas pelo vocábulo “Se”) utilizadas ao longo do discurso do sujeito poético traduzem uma variedade de sentimentos. Em ambos os casos expressam dúvida, incerteza, angústia, ansiedade e ilusão.

 

O poeta manifesta a intenção de não voltar a cantar, pois sente-se desgastado (est. 145, vv. 1-2) com a falta de reconhecimento dos seus compatriotas, envolvidos “No gosto da cobiça e na rudeza / Dhũa austera, apagada e vil tristeza” (est. 145, vv. 7-8).

 

O poeta mostra desânimo, desalento e desencanto (No mais, Musa, no mais, que a Lira tenho / Destemperada e a voz enrouquecida” – est. 145, vv. 1-2), mas também estupefação e perplexidade (“E não sei por que influxo do Destino / Não tem um ledo orgulho e geral gosto, / Que os ânimos levanta de contino / A ter pera trabalhos ledo o rosto.” – est. 146, vv. 1-4). Ainda assim, dá largas à exaltação da energia criadora e da valentia (estâncias 147-148). Os sentimentos do poeta são motivados:

– pela insensibilidade dos seus contemporâneos em reconhecerem o trabalho e o mérito do poeta (“ver que venho / Cantar a gente surda e endurecida.” – est. 145, vv. 3-4);

– pelo aviltamento dos valores que o poeta considera essenciais (“No gosto da cobiça e na rudeza / Dhũa austera, apagada e vil tristeza.” – est. 145, vv. 7-8);

– pela ausência, nos seus contemporâneos, de força anímica coletiva, comparável à dos “vassalos excelentes” (est. 146, v. 8);

– pelo confronto das atitudes dos seus contemporâneos (“gente surda e endurecida” que vive “No gosto da cobiça e na rudeza / Dhũa austera, apagada e vil tristeza” – est. 145, vv. 4, 7-8) com a bravura e a lealdade reveladas pelos Portugueses, num passado ainda recente.

 

Grupo II

 

1.1. Segundo a autora, a poesia de Camões é simultaneamente uma lírica de imitação de grandes poetas e singular ao nível da linguagem.

 

1.2. Através da expressão “o que não é pequeno arrojo!,” (ll. 7 e 8), a autora transmite uma opinião.

 

1.3. O uso dos dois pontos na linha 7 introduz uma explicação.

 

1.4. Com a expressão “De qualquer forma”” (l. 9), a autora introduz um nexo de oposição.

 

1.5. Com o uso dos parênteses (ll. 10 e 11), a autora apresenta exemplos para reforçar/clarificar as ideias anteriormente expressas.

 

1.6. O antecedente do pronome pessoal “lhes” (l. 13) é “muitos poemas de Petrarca, Bembo, Boscán, Garcilaso e outros” (l.12).

 

2.1 Oração subordinada adjetiva relativa explicativa

2.2. Complemento direto e Predicativo do sujeito

2.3. Poesia

Grupo III

Resposta livre


N.B. Os testes e cenários de correção baseiam-se frequentemente em exames (que podem encontrar no “site” http://iave.pt/np4/provas.html ) ou em materiais fornecidos por editoras.

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