Grupo I
1.
O narrador de Amor de Perdição é não
participante, visto que relata a história de forma parcial, como se
comprova no excerto “As estradas, naquele tempo, deviam
ser boas para isso, mas não tenho a certeza de que houvesse estradas para o
Japão”, onde verificamos, além do mais, um
distanciamento em relação à matéria narrada. A
passagem “Entendem os novelistas que a
matéria é baixa e plebeia. O estilo vai de má vontade para as coisas rasas.” demonstra simultaneamente a subjetividade
do narrador, que emite juízos, e o facto de este comentar, ironicamente, o ofício
do romancista. Tal como sucede noutros passos da obra, dirige-se, em “[…] eu já lhes fiz saber, leitores […]”, ao seu narratário.
2.
A interrogação retórica presente em “Se
Teresa fugisse, com que recursos proveria à subsistência de ambos?” destina-se
a realçar a angústia que a falta de dinheiro provoca a Simão. Podemos ainda
considerar que se trata de uma gradação crescente,
uma vez que os visados nas três falsas perguntas (João da Cruz < Mariana <
Teresa) são cada vez mais importantes.
3.
O narrador considera que os romancistas
que o antecedem consideram a questão monetária indigna de ser mencionada (« matéria
(…) baixa e plebeia») ou que apenas se ocupam de somas muito elevadas, como sucede
com Balzac («dinheiro a milhões»). Assim, ao revelar que as preocupações do seu
protagonista se prendem com despesas correntes e com a sua subsistência, posiciona-se
mais perto da realidade (isto é, confere um efeito de verosimilhança à sua novela)
– e acima dos outros escritores.
Grupo II (versão A)
substituição por
hiponímia.
um deítico espacial e um
deítico temporal, respetivamente.
prefere conhecer apenas
os locais que constam em roteiros turísticos.
metáfora.
causa.
complemento
direto.
«Pinheiro
Alves».
Catáfora.
Substantiva completiva.
Oração subordinada
adverbial causal (não finita infinitiva).
No Porto.
Lexical (substituição
— hiperónimo).
«As paredes
graníticas da Cadeia da Relação albergam-nas.»
Camilo Castelo Branco.
«Mariana
encontrá-la-á.»
Grupo II (versão B)
substituição
por hiponímia.
um
deítico espacial e um deítico temporal, respetivamente.
prefere
conhecer apenas os locais que constam em roteiros turísticos.
metáfora.
causa.
complemento direto.
«Pinheiro Alves».
Catáfora.
Substantiva
completiva.
Oração
subordinada adverbial causal (não finita infinitiva).
Dos escritores
Oração subordinada adverbial causal (não
finita infinitiva).
«a esta cidade»
Lexical (substituição — hiperónimo).
«As paredes graníticas da Cadeia da
Relação albergam-nas.»
«Mariana encontrá-la-ia.»
Atenção: doze alunos ( a Ana P., a Bruna O., o Bruno, a Cátia, a Eduarda, a Filipa, a Francisca, a Juliana, o Luís F., o Nuno, o Rui e o Samuel S.) ainda não colocam entre aspas ou não sublinham títulos de obras.
Trata-se de regras que deviam ter sido aprendidas até ao 9.º ano, que têm sido inúmeras vezes relembradas (nomeadamente no quadro, por escrito) nas aulas de 10.º e 11.º anos e outras tantas assinaladas nos testes de avaliação. Se consultarem o "site" do IAVE (http://provas.iave.pt), encontrarão os seguintes fatores de desvalorização na expressão escrita nas provas de 9.º ano:
Atenção: doze alunos ( a Ana P., a Bruna O., o Bruno, a Cátia, a Eduarda, a Filipa, a Francisca, a Juliana, o Luís F., o Nuno, o Rui e o Samuel S.) ainda não colocam entre aspas ou não sublinham títulos de obras.
Trata-se de regras que deviam ter sido aprendidas até ao 9.º ano, que têm sido inúmeras vezes relembradas (nomeadamente no quadro, por escrito) nas aulas de 10.º e 11.º anos e outras tantas assinaladas nos testes de avaliação. Se consultarem o "site" do IAVE (http://provas.iave.pt), encontrarão os seguintes fatores de desvalorização na expressão escrita nas provas de 9.º ano:
• Erro de ortografia (incluindo erro de acentuação, erro de
translineação e uso indevido de letra minúscula ou de letra maiúscula inicial)
• Erro de morfologia
• Erro inequívoco de pontuação, incumprimento de regra
de citação ou de referência a título de obra.
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