Grupo I
O sujeito poético mostra-se apaixonado
e revela estar triste, saudoso e melancólico pela separação da amada.
Finalmente, revela angústia por não saber se ela ainda o ama ou se já o
esqueceu.
As interrogações (por exemplo “Agora
que farão”) e as anáforas (a sucessão de interrogações iniciadas pelo vocábulo “Se”)
utilizadas ao longo do discurso do sujeito poético traduzem uma variedade de
sentimentos. Em ambos os casos expressam dúvida, incerteza, angústia, ansiedade
e ilusão.
O poeta manifesta a intenção de não voltar a cantar,
pois sente-se desgastado (est. 145, vv. 1-2) com a falta de reconhecimento dos
seus compatriotas, envolvidos “No gosto da cobiça e na rudeza / Dhũa austera,
apagada e vil tristeza” (est. 145, vv. 7-8).
O poeta mostra desânimo, desalento e desencanto (“No
mais, Musa, no mais, que a Lira tenho / Destemperada e a voz
enrouquecida” – est. 145, vv. 1-2), mas também estupefação e perplexidade
(“E não sei por que influxo do Destino / Não tem um ledo orgulho e geral
gosto, / Que os ânimos levanta de contino / A ter pera trabalhos
ledo o rosto.” – est. 146, vv. 1-4). Ainda assim, dá largas à exaltação da
energia criadora e da valentia (estâncias 147-148). Os sentimentos do poeta são
motivados:
– pela insensibilidade dos seus
contemporâneos em reconhecerem o trabalho e o mérito do poeta (“ver que
venho / Cantar a gente surda e endurecida.” – est. 145, vv. 3-4);
– pelo aviltamento dos valores que o poeta
considera essenciais (“No gosto da cobiça e na rudeza / Dhũa austera,
apagada e vil tristeza.” – est. 145, vv. 7-8);
– pela ausência, nos seus contemporâneos,
de força anímica coletiva, comparável à dos “vassalos excelentes” (est.
146, v. 8);
–
pelo confronto das atitudes dos seus contemporâneos (“gente surda e
endurecida” que vive “No gosto da cobiça e na rudeza / Dhũa austera,
apagada e vil tristeza” – est. 145, vv. 4, 7-8) com a bravura e a lealdade
reveladas pelos Portugueses, num passado ainda recente.
Grupo II
1.1. Segundo a autora, a poesia de Camões é simultaneamente uma
lírica de imitação de grandes poetas e singular ao nível da linguagem.
1.2. Através da expressão “o que não é
pequeno arrojo!,” (ll. 7 e 8), a autora transmite uma opinião.
1.3. O uso dos dois pontos na linha 7 introduz
uma explicação.
1.4. Com a expressão “De qualquer forma”” (l. 9), a autora
introduz um nexo de oposição.
1.5. Com o uso dos parênteses (ll. 10 e 11), a autora apresenta
exemplos para reforçar/clarificar as ideias anteriormente expressas.
1.6. O antecedente do pronome pessoal “lhes” (l. 13) é “muitos
poemas de Petrarca, Bembo, Boscán, Garcilaso e outros” (l.12).
2.1 Oração
subordinada adjetiva relativa explicativa
2.2. Complemento
direto e Predicativo do sujeito
2.3. Poesia
Grupo III
Resposta
livre
N.B. Os testes e cenários de correção baseiam-se frequentemente em exames (que podem encontrar no “site” http://iave.pt/np4/provas.html ) ou em materiais fornecidos por editoras.
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