Grupo I
Grupo I
1.1.
a. A lontra só é estudada em Portugal a partir dos anos 80 do século XX.
b. Através de várias abordagens metodológicas, Pedro Beja investigou as populações da espécie no sudoeste alentejano e concluiu que é o acesso à água doce que condiciona a presença de comunidades em zonas costeiras
c. Teresa Sales-Luís estudou as lontras da bacia do Sado e verificou a dependência da espécie da água e de locais onde os animais se possam alimentar.
d. Margarida-Santos Reis e Nuno Pedroso concluíram na sua investigação que, ao contrário do que seria de prever, no nosso país, as comunidades de lontras instalam-se em lugares aparentemente inóspitos como as barragens.
e. Nuno Pedroso apurou no seu estudo que as condições ecológicas das lontras se alteram com a construção de uma barragem.
f. No doutoramento que desenvolveu em Portugal, Lorenzo Quaglietalla investigou os territórios e a atividade das lontras, chegando a conclusões sobre variáveis que os condicionam.
1.2.1. “a lontra e o seu comportamento nos seus habitats em Portugal”.
1.2.2. “em diferentes estudos científicos que abordam aspetos parcelares do problema”
1.2.3. “sustentar o que afirmam em trabalhos científicos.“
1.2.4. “problemas para os produtores de peixes dessas áreas.”
1.2.5. “em que não se pode viver”.
Grupo II
Texto A
- O estado de espírito do sujeito poético é de sofrimento, pois a “senhor” nunca o amou e nunca o desejou. Pelo contrário, sempre lhe quis mal e desamparou-o. Em suma, vive um amor não correspondido pela sua amada, o que lhe provoca um conflito interior: por um lado, deseja vingar-se da “senhor” provocando-lhe todo o sofrimento que ela lhe causa; por outro lado, sabe que não consegue fugir ao sentimento de amor que o prende à amada.
- As orações condicionais que aparecem na primeira e terceira coblas associadas ao uso do pretérito imperfeito do modo conjuntivo (“se eu podesse”) remetem para o desejo de vingança (frustrado), o que vai contrastar com o uso do presente do verbo “poder” associado ao advérbio de negação “non” e à oração causal, na segunda e quarta coblas (“porque non posso”). De tal contraste resulta que o trovador não consegue fugir ao amor que sente pela “senhor”, apesar do seu desejo de vingança.
- As regras do amor cortês não permitem que o eu lírico se dirija diretamente à amada, daí o recurso ao verbo ousar no pretérito imperfeito do conjuntivo, sugerindo uma situação improvável. Seria um atrevimento e uma quebra do seu serviço de vassalagem à “senhor”.
- Nesta cantiga é satirizado um fidalgo (“Ricome”) que demonstra, através das suas compras, ou ser avarento ou estar a passar necessidades económicas, algo que não estaria em conformidade com a sua condição.
- Hipótese 1. Verifica-se a presença de antítese nas expressões contrastantes “muitas”/“duas”, “duas”/”ũa” e “cem”/“duas”/”ũa” (isto é, em vez de comprar muitas trutas, o “ricome“ compra apenas duas e, dessas, apenas cozinha uma); alegando que só as trutas pequenas são boas, compra duas – e mais, uma vez, apenas cozinha uma; e assim fica satisfeito (“riindo”), o que demonstra ou a sua avareza ou a falta de recursos financeiros.
Hipótese 2. Nesta composição poética existe alguma ironia na descrição do procedimento de um “ricome” avarento ou arruinado que camufla as suas verdadeiras intenções e se mostra satisfeito (“riindo”) quando compra “duas” trutas pequenas em vez de “muitas”/“duas”, alegando que só as pequenas são boas.
Grupo III
1.1. catena › cadeia
(D) sonorização e epêntese.
1.2. seniore › senhor.
(B) palatalização e apócope.
1.3. vindicare › vingar
(A) síncope, sonorização e apócope.
1.4. multo › muito
(D) vocalização.
1.5. rebelle › rebelde
(B) dissimilação.
2.
Fenómeno
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Designação
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1. Língua indígena
desaparecida como resultado do contacto com uma língua invasora. Conjunto de
vestígios linguísticos deixados por essa língua naquela que se lhe sobrepôs.
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A. Substrato
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2. Palavras que apresentam a mesma forma,
apesar de terem étimos diferentes.
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B. Palavras convergentes
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3. Palavras que apresentam forma diferente,
apesar de terem o mesmo étimo.
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C. Palavras divergentes
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4. Língua de invasores que
desaparece no contacto com uma
língua indígena. Conjunto de vestígios linguísticos deixados por essa língua
na do território dominado.
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D. Superstrato
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Imagem retirada de http://naturlink.sapo.pt/ em 2/12/2015
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